IA e Cloud: empresas inteligentes começam pela base

por | 3 jul, 2025 | inovação, Tecnologia

Nos últimos anos, a IA passou de aposta futura para ferramenta essencial em diversas frentes de negócio.

Hoje, empresas de todos os portes testam e implementam soluções baseadas em IA, desde copilotos automatizados em ERPs até chatbots com linguagem natural e modelos preditivos de dados. O problema é que, na prática, essas ferramentas não rodam sozinhas: por trás da inteligência artificial está uma infraestrutura de nuvem que precisa ser robusta, segura e bem gerida.

E é aí que muitas empresas estão tropeçando. A adoção de IA avança mais rápido do que a capacidade técnica de sustentá-la. A falta de profissionais qualificados em cloud computing se tornou um dos principais gargalos para colocar a inteligência artificial em produção e para extrair valor real dessas ferramentas.

 

A relação direta entre IA e nuvem

Não existe IA corporativa sem nuvem. Mesmo soluções aparentemente simples, como o uso do ChatGPT no ambiente de trabalho, exigem conexão segura, regras de compliance e integração com os sistemas internos. Quando falamos de aplicações mais avançadas, como uso de LLMs privados, Machine Learning preditivo ou automação de decisões, a complexidade aumenta exponencialmente.

Ferramentas como Google Vertex AI, Amazon Bedrock, Azure AI Studio  e até mesmo APIs de IA independentes funcionam acopladas à nuvem. São ambientes que processam grandes volumes de dados, escalam sob demanda e integram com outras camadas do negócio, desde sistemas de vendas até bancos de dados legados.

Sem uma infraestrutura bem planejada, esses projetos travam antes mesmo de sair do papel. E sem profissionais qualificados para construir e manter essa estrutura, o risco de falhas, vazamentos ou custos excessivos é alto.

 

tecnologia cloud

A tecnologia está disponível, mas a equipe não

É cada vez mais comum ver empresas investindo em ferramentas de IA e, meses depois, abandonando ou postergando o projeto. O motivo quase sempre é o mesmo: não há pessoas na equipe que saibam operar esse ecossistema.

Os profissionais mais demandados para essa transição incluem:

  • Engenheiros de Cloud (especialistas em AWS, Azure, GCP);
  • DevOps e SREs, que mantêm o ambiente ágil e resiliente;
  • Especialistas em Segurança de Nuvem, fundamentais para projetos com dados sensíveis;
  • Arquitetos de Soluções, que conectam os objetivos do negócio à estrutura tecnológica;
  • Cientistas de dados e MLOps, para operacionalizar a IA com qualidade.

A escassez desses perfis técnicos não é nova, mas com a aceleração da IA, ela se tornou um impeditivo real. Segundo um relatório da Gartner, a falta de talentos em tecnologia é o principal risco emergente enfrentado por organizações no mundo todo.

Ou seja: o problema não é a falta de ferramentas de IA, e sim a ausência de pessoas capazes de operá-las com eficiência.

E a consequência é clara: o investimento em IA acaba não se pagando porque falta gente para fazer a tecnologia funcionar.

 

Riscos reais de avançar sem estrutura

Contratar ferramentas de IA sem ter um time preparado é como colocar um motor de Fórmula 1 num carro popular: o desempenho prometido não aparece, e os danos podem ser graves.

Alguns dos riscos mais comuns são:

  • Custos altos de nuvem por falta de automação e má configuração;
  • Baixo desempenho ou falhas técnicas por ausência de monitoramento adequado;
  • Vazamentos de dados por ambientes mal protegidos;
  • Desconfiança interna em relação à IA, por experiências frustrantes.

Esses erros não apenas comprometem a operação atual, como afetam a confiança em inovações futuras. Muitas empresas acabam se tornando mais resistentes à adoção tecnológica após tentativas mal-sucedidas.

 

operação cloud

O futuro próximo: IA + cloud como núcleo da operação

Com a proliferação de ferramentas de IA em áreas como atendimento ao cliente, marketing, logística, finanças e RH, a tendência é clara: as empresas que conseguirem estruturar bem sua operação de nuvem terão vantagem competitiva.

Enquanto muitas organizações continuam em fase experimental, outras já estão extraindo ganhos reais com automação, personalização de experiências e decisões baseadas em dados.

Mas nenhuma IA funciona sozinha. Ela precisa de um ambiente pronto para suportá-la, de processos claros para governança e, principalmente, de pessoas capacitadas para construir, operar e evoluir essa inteligência.

 

Se você quer usar IA de forma estratégica, comece pela base

Se a sua empresa está pronta para usar ferramentas de inteligência artificial, mas ainda não tem clareza sobre infraestrutura, segurança ou equipe, este é o momento certo para agir.

Investir em tecnologia é importante, mas investir nas pessoas que farão essa tecnologia funcionar é o que realmente diferencia as empresas inovadoras das que ficam para trás.

 

time de cloud

O que funciona: montar a equipe certa, no tempo certo

Para que a IA funcione de verdade nas empresas, é preciso montar uma base sólida, e essa base é feita de pessoas. Mais do que implementar uma ferramenta, é necessário construir uma estratégia de infraestrutura em nuvem alinhada aos objetivos da empresa, e contar com um time técnico capaz de executá-la com excelência.

É nesse ponto que a Mazzatech, entra como parceira estratégica. Atuando lado a lado com empresas para identificar, atrair e contratar profissionais com experiência comprovada em cloud, dados e inteligência artificial.

Nosso processo vai além de currículos: analisamos o contexto técnico, a maturidade do projeto e os objetivos do negócio para entregar perfis que realmente fazem a diferença com agilidade e precisão.

Fale com a gente. Conectamos sua empresa aos profissionais certos para construir, operar e expandir ambientes de nuvem preparados para a nova era da inteligência artificial.

 

Compartilhe

Escrito por: Amanda Cotas

Graduanda em letras, comecei minha jornada na área como tradutora, e sempre em busca de novas experiências, hoje estou me desenvolvendo como redatora na Mazzatech. Uma ratinha de biblioteca desde criança, apaixonada pelas letras e pelo poder da comunicação, sempre tive um fascínio pela origem da linguagem e como ela influencia a sociedade em que vivemos.

Escrito por: Amanda Cotas

Graduanda em letras, comecei minha jornada na área como tradutora, e sempre em busca de novas experiências, hoje estou me desenvolvendo como redatora na Mazzatech. Uma ratinha de biblioteca desde criança, apaixonada pelas letras e pelo poder da comunicação, sempre tive um fascínio pela origem da linguagem e como ela influencia a sociedade em que vivemos.

Artigos relacionados